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Seu passo lívido e orvalhado peito nú. Um passo graduado de longevidade e ternura, sua face de encanto, de verdades esquecidas, guardadas e acumuladas no tempo perdido na vastidão de meu silêncio íntimo, o toque, a sensação, minha pele, sua pele e nossos lábios de guardado véu.
Sua candura de marfim, seu peso, seu lácido vagar, seu tom e encanto.
Doce tempo guardado para sempre na caixinha de meu existir, aquela simples e empoeirada na estante da sala ao lado da porta aberta.
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