sexta-feira, 8 de novembro de 2013

De volta às origens suprimidas

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Não me vejo fera nem anjo,
faço meu destino e traço meus próprios planos, confio em meu sexto sentido.
 
Se preciso troco o riso pelo pranto pois percebí que sempre haverão olhos do medo 
no fundo do poço.
 
Se preciso maqueio o sentimento pra sorrir.

Faço leis para meus olhos.
Percebí também que em minhas mãos os dedos não são iguais.

Há quem se ache normal no espelho, mas não há quem ganhe jogo algum sem ambição e principalmente quem apague o fogo que tenha na mão.

Não estou disposta a rever, a corrigir, o que nao me servir é por si descartável.
 
Me valem apenas o que se fizer útil, nem os gritos no silêncio me assustam.
 
Meu coração acordou animal.







Clara Hollfman de Freitas & Horta 2013
DE VOLTA.