terça-feira, 26 de junho de 2012

O CANTO

.






De suaves galhardos,

 apenas guardei seu vulto em susurros no alto lustre de minha vida.



De enebriadas e embriagadas tragadas de sua essência, 

trago somente o arrepio no pelo.



De encantamentos do passado,
trago apenas a leve licença de estar perto.



Mais perto,

numa proximidade que me permite perceber a tênue suavidade de você

t
ã
o

nascente nesse se fazer híbrido

tão

c
e
r
t
o


quanto a linha da vida traçada em nossas mãos

de fato uma melodia.


De cada voz

um

s
o
m
.

Cada olhar seu 
 um

c
a
n
t
o

que canto,

canto,

c
a
n
t
o
.
.
.






ClaraFreitas&Horta 2012
CANTO














Nenhum comentário:

Postar um comentário